sexta-feira, 17 de abril de 2009

considerações sobre o b....

Aquilo que todos fazem, quer sejam ricos ou pobres, famosos ou anônimos pode ser objeto de muitas considerações.
Nas empresas observei algumas nuances que vão desde o anedótico até o incrível.É o caso daquelas que cerceiam a ida de seus empregados, para fazerem suas necessidades estipulando horários fixos e tempos limitados. Outras que estabelecem hierarquias para seu uso, quanto mais graduado o funcionário melhor as instalações oferecidas. Holywood celebrizou esse costume num filme em que cada promoção do empregado era representada pela chave do banheiro que lhe era oferecida...
Conheci uma fábrica que tinha o banheiro como fator cultural visando a atualização e aquisição de maiores conhecimentos por seus empregados, dotando suas instalações de escaninhos onde eram depositados jornais e revistas. Podia ser uma ideia inovadora, mas do ponto de vista higiênico...
Numa outra presenciei algumas vezes, ao fazer horas extras um segurança que após o expediente se servia do banheiro feminino para fazer seu uso. Não sei se o elemento tinha algum fetiche ou algum complexo enrustido. Quando interpelado alegava que o sanitário feminino era mais limpo. Sei não...
Com relação ao asseio dos usuários notei que muitas vezes, a falta dele, não é exclusividade de pessoas humildes e sem cultura. Já testemunhei diretores de empresa e pessoas de nível superior que não costumar lavar suas mãos, após usar aquelas instalações. Que vergonha.
Num restaurante que costumava frequentar, flaguei o gerente, um senhor alto, magro, usando suspensários e que no salão tinha a postura de um lord inglês saindo direto do sanitário para o salão de refeições, sem passar pelo lavatório. Necessário dizer que nunca mais comparací áquele restaurante. Se a direção era assim, imagine a cozinha...
Em minhas viagens pelo mundo constatei também algumas curiosidades que passo a relatar. Em alguns países do chamado primeiro mundo deparei com sanitários que eram verdadeiros monumentos de luxo e asseio. O interessante é que em muitos países europeus, fazendo sa necessidades, nos deparamos com moças e senhoras ao lado fazendo a limpeza, para nosso constrangimento e espanto e naturalidade das mesmas.
No Japão notei que nos sanitários não são afixados papeis. É costume nas ruas de Tóquio recebermos lenços oferecidos por propagandistas os quais devem ser levados aos respectivos sanitários.
Viajando pelo interior da Turquia ter que usar os sanitários, para nós ocidentais era uma tragédia.
Além do costume daquelas latrinas turcas, no nível do chão, em nenhum havia papéis. ..
Numa emocionante passeio em Pompéia, aquela cidade que no iníco da era era cristã, foi sepultada pelas cinzas incandecentes do vulcçao Vesúvio conheci uma casa de banhos tão populares entre os patrícios, que passavam muitas horas do dia alí comendo, bebendo e se satisfazendo sexualmento com belas jovens e jovens rapazes. O interessante que para não perderem tempo se serviam de uma espécie de banco comprido, com vários orifícios, embaixo das quais corria água, onde os dejetos era depositados...
Numa cervejaria da Alemanha, no balcão, havia várias cadeiras como qualquer bar normal. Ocorre que abaixo das mesmas também existe um canal, com água corrente para uso dos usuários, que assim não necessitam para de beber sua preciosa cerveja para se deslocar ao banheiro...
O maior sanitário do mundo, muito limpo e bem conservado, conhecí na China, logo na saída da Cidade Proibida e perto da também imensa, Praça da Luz Celestial. São centenas de latrinas, para uso da maior população do mundo...
Em São Paulo, infelizmente temos na ausência de sanitários públicos, um dos maiores problemas das cidade, o qual desafia todas as adminstrações que passam no comando da cidade.
Assim, principalmente á noite, as ruas e becos da cidade se tranformam em sanitários a céu aberto, acarretando mau cheiro, doenças e principalmente problemas e vergonha para a cidade.
Quantas vezes nos deparamos com pais constrangidos orientando seus filhos a fazerem suas necessidades em postes e mesmos adultos tendo que adotar semelhante postura.
Quando me transferí do interior para a capital, havia dois sanitários públicos na cidade. Um na passagem da antiga Praça Clovis Bevilaqua para a Sé e outro na Prala da República. Já eram sujos, fedidos e frequentados por homosexuais. Hoje infelizmente, para nossa vergonha a situação não mudou e a população cresceuertiginosamente tem que se servir de shoppings, lanchonetes e algumas estações do metrô, locais que nem sempre estão disponíveis ou abertos.
Minha proposta.
- Abrir concorrência ao setor privado para a instalação e exploração de sanitários limpos e higiênicos, dotados de locais para banhos e instalações para mendigos e pedintes.
- Criar lei obrigando a bancos, super-mercados, Igrejas e outros locais públicos a dotarem suas instalações de sanitários para uso de seus usuários. Existem algumas exceções, mas a maioria hoje não dispõe dessas benfeitorias.
Tenho certeza de que com essas medidas São Paulo, e a maioria das cidades do País serão mais civilizadas e dignas de postular eventos internacionais como Copas dop Mundo e mesmo Olimpíadas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário