quarta-feira, 24 de novembro de 2010

IX- Ilas Britânicas- Ainda Londres

Após breve descanso no hotel, retornamos á principal rua comercial de Keysington para o almoço. Segundo nosso guia espanhol, a comida mais típica dos londrinos, equivalente ao nosso feijão com arroz é o popular " fried and chicken", encontrado na maior parte dos restaurantes. Optamos por um, servido por garçons indonésios e o prato se revelou para nós, ser bastante saboroso: um imenso peixe, salada e uma porção de fritas. Sentamos ao lado de uma família portuguesa, com a qual travamos agradável conversação.
Em seguida nos dirigimos á rua dos museus, passando por várias embaixadas e por casas vitorianas com belíssimas floreiras multicoloridas.
Optamos por conhecer o Museu de História Natural e quase desistimos ao nos depararmos com as imenas filas. Na Inglaterra os museus são gratuitos e famosos por sua grande qualidade, o que explica o grande fluxo de turistas.
Já escolados, usamos o expediente de nos dirigirmos a uma jovem fiscal e inocentemente lhe perguntamos se pessoas na terceira idade não tinham preferência para entrar.A jovem estranhou, já que havia muitos idosos na fila, porém nos introduziu no museu.
Usamos semelhante artificio ao utilizado, para tirarmos nossos novos passaportes, pois os antigos estavam vencidos.Como o sistema de se marcar pela internet se revelava inviável, pois não conseguiamos datas de atendimento, nos dirigimos "com a cara e a coragem" e documentos, ao posto do Shopping Ibirapuera. Ali perguntamos a simpático atendente se não teriamos preferência por sermos idosos. O rapaz perguntou se tinhamos pago a taxa obrigatória e nos instruiu que fizessemos no posto bancário do shopping e retornassemos em seguida, o que fizemos e em cerca de meia hora saimos com o protocolo para retirarmos nossos passaportes, após uma semana. Nesse caso os horrores da idade tiveram sua compensação.
O mesmo ocorreu quando tiramos o visto no consulado americano, quando a idade também nos beneficiou. Isso,após enfrentarmos imensa fila tendo como companhia a famosa ex-chacrete, Rita Cadilak.A se lamentar que nosso visto teve a validade de 5 anos sendo que uma semana após a validade passou a ser de 10 anos.
O museu é imenso, e exibe ossadas de animais pré-históricos e muitas outras atrações do mundo animal, dando grande destaque ao grande criador da Teoria da Evolução das Espécies, Charles Darwin e seus seguidores. Bastante cansados desistimos de visitar outros museus, o que deixamos para outra oportunidade.
Fomos então até uma casa de câmbio objetivando trocar nossos "travellers" o que se revelou frustrante, após o atendente verificar nossos cheques. Optamos então, por comprar libras esterlinas com nosso cartão, já que teriamos que utilizá-las em outros países que constavam de nossos roteiro. Fizemos então algumas compras, inclusive as imprescindíveis águas minerais e nos acostumamos com os preços salgados, para nosso bolso. Quase nada custa menos de três ( quer sejam libras esterlinas ou pounds com dizem os ingleses, ou euros ou dólares).Para não ficarmos nervosos quando viajamos, precisamos esquecer as conversões em nossa moeda, mesmo considerando a grande valorização de nossa moeda.
Passamos então por uma confeitaria onde nos deliciamos com saboroso café, com uma torta de frutas típica. Maravilhosa massa cremosa, entremeada com morangos e blueberry.
Retornamos ao hotel para um merecido repouso, porque mesmo pagando em pounds, ninguém é de ferro...
Procuramos nos distrair com a TV, porém a programação inglesa e mesmo as estrangeiras, á cabo, não apresentavam programação de interesse. Jogos de cricket, notíciários locais, rugby, filmes, etc, não atrairam nossa atenção.
Salvou-se apenas meu rádinho,que sintonizado em FM, local deu-nos a oportunidade de ouvirmos boas músicas.

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