quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

XI - Ilhas Britânicas - início

Na hora marcada , o ônibus paulista, comandado pelo guia Dalmo tomou o rumo de Southampton (a Hampton do Sul) para o embarque no transatlântico, Crown Princess, dando início a nosso esperado cruzeiro.
A movimentada estrada é bastante moderna e em muitos trechos onde passa por pequenas localidades, conta com as barreiras de som, artifício ecológico que impede que o barulho do agitado trãnsito incomode os moradores locais. Passamos por alguns trechos muito aprazíveis e vimos entradas de cidades conhecidas como Gattwik onde se encontra o novo aeroporto londrino e Portsmouth, o principal porto inglês, devastado durante a segunda guerra mundial. Após 1,5 hs. de viagem, finalmente chegamos a Southampton.
Um dos principais portos ingleses, teve importância fundamental quando dali partiram importantes navios, como foi o caso do Lusitânia que foi afundado pelos alemães na primeira guerra mundial, fato que foi o estopim da entrada dos Estados Unidos nesse conflito, já que muitos cidadãos americanos se encontravam a bordo e foram assim covardemente mortos.
Outro navio famoso que partiu desse porto foi o Titanic em 1912, tragicamente afundado ao colidir com um iceberg. Essa famoso naufrágio foi eternizado no famoso filme “ Titanic”, dirigido pelo grande cineasta James Cameron, vencedor de vários prêmios Oscar. Esse filme consagrou a dupla romântica Leonardo diCaprio e Kate Kinslet. Mais tarde o consagrado diretor nos brindou com o revolucionário filme “Avatar”, um marco na indústria cinematográfica.
Southamton apesar ter sido intensamente bombardeada na segunda guerra mundial, ainda guarda traços de sua estrutura medieval, como os restos da muralha romana que corta parte da cidade.
O porto hoje é a principal saída dos muitos cruzeiros marítimos que dali partem para inúmeros roteiros.
Quando chegamos ao píer o ônibus carioca já tinha desembarcado seus passageiros que foram encaminhado para o devido check in.
No nosso caso, passamos por desnecessário estresse, principamente nosso guia, Dalmo, pois parte de nossa bagagem foi levada a esteira de acesso ao navio, sem as malas terem sido devidamente etiquetadas, o que tornaria impossível seu encaminhamento as devidas cabines.
Contornado o problema, finalmente fomos encaminhados ao setor do porto para o devido check in, que se revelou algo complexo dado o elevado número de passageiros, cerca de 3800, das mais variadas nacionalidades.